A nova subvariante da ômicron, BQ.1, que vêm crescendo rapidamente nos Estados Unidos e na Europa, e que deve causar um aumento exponencial de Covid-19 nas próximas semanas, ganhou um apelido inusitado.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) já afirmou que tudo aponta para uma nova onda pandémica, motivada também pelas mutações observadas no SARS-CoV-2, nas novas sub-variantes como a BQ.1e a BQ.1.1. O Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) já alertou que estas sub-linhagens estão em crescimento e podem representar 50% de todas as novas infeções da Europa já em finais de novembro.
As novas ‘versões’ da Covid atualmente em circulação são todas descendentes da variante Omicron, e competem entre si para se tornarem a variante dominante. Têm apresentado mutações que lhes conferem um maior potencial de escapar à proteção das vacinas ou de uma anterior infeção.
A esta preocupação soma-se a da transmissão da sub-variante BQ.1.1, conhecida como “Cão do Inferno”, que também demonstra capacidade de evadir anticorpos semelhante à XBB.
Da mesma forma que outras variantes, os sintomas causados pela sub-variante XBB da Covid-19 são muito similares: Os mais comuns são a tosse, o cansaço, dores de garganta, cabeça ou musculares, corrimento nasal, nariz entupido, diarreia e perda do paladar e/ou olfato.