Muitas pessoas no Brasil enfrentam dificuldades para ter acesso à saúde de qualidade, especialmente as mais pobres e vulneráveis. A falta de recursos, de informação e de infraestrutura pode impedir que elas recebam o tratamento adequado para suas necessidades. Mas existem algumas formas de buscar atendimento médico sendo pobre, que vamos apresentar neste artigo.
Uma delas é o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um direito de todos os cidadãos brasileiros e estrangeiros que vivem no país. O SUS oferece serviços gratuitos de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação em todos os níveis de complexidade, desde a atenção básica até os transplantes de órgãos. Para ter acesso ao SUS, basta ter o Cartão Nacional de Saúde (CNS), que pode ser obtido em qualquer unidade de saúde ou pelo aplicativo Conecte SUS, usando o número do CPF.
O Conecte SUS é uma ferramenta que registra toda a trajetória de quem busca atendimento no SUS, mostrando dados sobre consultas, exames, medicamentos, vacinas e outros procedimentos realizados na rede pública. O aplicativo também permite agendar consultas, consultar serviços e orientações sobre saúde, e acessar a Carteira Nacional Digital de Vacinação, que mostra todas as vacinas aplicadas nas redes pública e privada.
Outra forma de conseguir atendimento médico sendo pobre é recorrer às organizações sociais que prestam assistência à população carente. Existem diversas entidades filantrópicas, religiosas ou não governamentais que oferecem serviços gratuitos ou a preços populares de saúde, como consultas, exames, cirurgias, medicamentos e próteses. Algumas dessas organizações são: Pastoral da Saúde, Médicos Sem Fronteiras, Médicos do Mundo, Cruz Vermelha, Rotary Club, Lions Club, entre outras.
Além disso, é possível buscar ajuda de pessoas solidárias que podem contribuir com doações ou voluntariado para ajudar os pobres e necessitados. Existem várias formas de ajudar, como: suprir as necessidades básicas imediatas (alimentação, hidratação, higiene, roupas), providenciar a remoção para um lugar seguro (em casos de moradores de rua, vítimas de catástrofes ou maus-tratos), denunciar maus-tratos e abandono às autoridades competentes (em casos de crianças e idosos), ajudar a tornar o lar habitável (em casos de casas precárias ou danificadas), buscar atendimento médico (em casos de doenças ou lesões) e ensinar a pescar (ajudar a se tornarem autossuficientes).
Portanto, conseguir atendimento médico sendo pobre não é impossível, mas requer informação, persistência e solidariedade. O SUS é um sistema público e universal que deve garantir o acesso à saúde para todos, mas ainda enfrenta muitos desafios e limitações. As organizações sociais são alternativas que complementam o SUS e atendem às demandas específicas da população carente. E as pessoas solidárias são aquelas que fazem a diferença na vida de quem precisa, com gestos simples e generosos.