Taxa de mortalidade infantil no mundo

 A taxa de mortalidade infantil é um indicador que mede o número de óbitos de crianças menores de um ano de idade em relação ao total de nascidos vivos em um determinado período e local. Esse indicador reflete as condições socioeconômicas, sanitárias e de saúde de uma população, bem como o acesso aos serviços de assistência pré-natal, parto e pós-natal.



Segundo dados do Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a taxa de mortalidade infantil mundial é de 45 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas. Esses dados estão em constante declínio, visto que há 20 anos o número de mortes de crianças com menos de 1 ano era de 65 para a mesma quantidade de nascidas vivas. A meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é zerar esse indicador até 2030.

No entanto, há uma grande desigualdade entre os países e regiões do mundo em relação à mortalidade infantil. Os países mais desenvolvidos apresentam taxas muito baixas, como Japão, Islândia, Luxemburgo e Chipre, que registraram 2 mortes a cada mil crianças em 2018. Já os países mais pobres e afetados por conflitos, fome e doenças apresentam taxas muito altas, como Somália, Nigéria e Chade, que registraram mais de 100 mortes a cada mil crianças no mesmo ano.

As principais causas da mortalidade infantil são as doenças infecciosas e parasitárias, como diarreia, pneumonia, malária e sarampo; as complicações no parto e no período neonatal; a desnutrição; e a falta de saneamento básico, água potável e higiene. Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas por meio de intervenções simples e eficazes, como imunização, amamentação exclusiva, nutrição adequada e tratamento das doenças infantis comuns.

A redução da mortalidade infantil é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que visa garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades. Para alcançar esse objetivo, é preciso investir em políticas públicas que melhorem as condições de vida e saúde das populações mais vulneráveis, especialmente as mulheres grávidas e as crianças. Além disso, é preciso fortalecer os sistemas de saúde e ampliar o acesso aos serviços de qualidade para a prevenção e o tratamento das principais causas da mortalidade infantil.

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